Hoje estreei-me no Quiosque da Time Out Lisboa. A esplanada estava meio vazia. Acho que os lisboetas aproveitaram o feriado para uma escapadela de quatro dias. Fizeram muito bem. Cada um escapa-se para onde pode. Eu cá, como gosto de experiências multisensoriais, optei mesmo pelos escapes da Avenida da Liberdade. É aproveitar porque em Julho já só circulam veículos com catalisador e acabam-se as fumaradas passivas. Adiante. Na hora de escolher o que consumir no novo spot, informaram-nos que não há ementa. Como? Nem um papelito, um cartonete, um díptico de impressão duvidosa? Esta falha não é coisa que se espere de um espaço de restauração associado a uma publicação impressa. Será que o restaurante do Sol também não tem carta e os empregados recitam os pratos disponíveis? E a discriminação ao leitor não fica só por aqui! Não. É que outra coisa que não fica nada bem a um meio de imprensa escrita é obrigar as pessoas a sacar das lupas ou binóculos que, evidentemente, não guardam nas suas carteiras. Alguém que diga ao chefe para ser mais generoso com o tamanho da letra com que escreve, na ardózia, alguns dos comes. Sim? Já que nos bebes, pelo menos nos naturais, só havia sumo de morango. Ah não, afinal, também havia limonada com manjericão. Escapa.
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