16.11.11

Às vezes vejo. E então?

- Convida-me e fazemos uma ménage atrás.

Ménage atrás?!? God, o que é isso que estás para aí a dizer?
[risos]
- Se visses a Casa dos Segredos, sabias. É a Cátia que está sempre a atirar estas pérolas.
Ai eu não vejo isso!
- Eu também não mas aquilo tem coisas muita giras. A sério!
[...]
- Eu não vejo mas, no outro dia, eu e os meus pais ligámos a TV à noite e estivemos a ver...olha, foi um fartote, só te digo!
[...]
- Esta semana foram as raparigas a nomear e vão a votos o Miguel, o Paulo e o Ricardo. Ai olha, espero que saia o Miguel que não está lá a fazer nada. O Ricardo é muita giro, tem que ficar!
[...]
E o Paulo é o stripper, não é? Eu não vejo mas li isso algures.
[...]
E o segredo dele é que matou um homem na guerra, não é?
...
...
...
E bem podia continuar a transcrever a conversa das miúdas no autocarro. Juro que ainda não percebo a necessidade do pessoal em afirmar, repetir e reforçar que não vê a Casa dos Segredos ou qualquer um dos reality shows da nossa praça. Que saiba, há uma diferença em quem respira isto (entenda-se, quem se sintoniza no Meo a papar a cena como se não houvesse amanhã, quem nunca perde uma gala, quem sabe as tricas todas e, a reboque, alimenta a imprensa cor-de-rosa porque vem lá a história da infância triste da outra e a lavagem da roupa suja do outro bla bla bla) e quem, de vez em quando, espreita à fechadura e fá-lo com gosto! Caramba, que levante a mão quem nunca espreitou a Sónia a falar de sexo como quem come iogurtes, o pontapé do Marco, a pasmaceira do Zé Maria, as saídas da Elsa, o burro Pavarotti, a noblesse oblige do José Castelo Branco e por aí fora. Eu vejo a Casa dos Segredos de vez em quando e, que saiba, isso não emburrece, não estraga nem tira bocado. E, da mesma forma que vejo e tenho a minha dose caseira de riso, faço um festival ainda maior com as paródias da Maria Rueff, Ana Bola e António Marques, na Casa dos Degredos, e as mais velhinhas e saudosas, ainda com o Herman e Nuno Lopes, no Big Breda. Portugal precisa de rir e não há mal nenhum nisso.
publicado por ARA às 19:45
link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito
14.11.11

Cisne

 

Foi o primeiro filme que vi de Teresa Villaverde. Parece-me que o último também. A sessão na Casa da Cultura do Barreiro desafiou-me a conhecer o Cisne. Gosto imenso da Beatriz Batarda e, embora não tenha ficado fã da trama, não mudo um ponto na minha opinião: uma actriz irrepreensível em cinema e teatro. Porém, este filme parece-me querer misturar, numa só película, demasiados dramas que - lamento - não me fizeram verter uma lágrima ou sentir apertos no estômago. Um amor que só vive na distância, um filho abandonado pela mãe e tantos outros que o terão sido também, trabalho infantil, pedofilia, morte, lágrimas de sangue, insónia, solidão. Pois. Drama a mais e alguns momentos que não consegui compreender de todo. Fica o talento de Batarda no papel de uma cantora a quem Ana Moura (e tão bem) emprestou a voz para interpretar músicas de Chico Buarque. E fica também o prazer de ter visto, em cinema, locais e rostos do Barreiro, a minha cidade, onde foi gravado grande parte de um filme de contrastes. De um lado Lisboa, o Dona Maria e o Ritz. Do outro, o Barreiro, o barracão junto ao rio e o Clube Naval. Uma actriz consolidada e um ex-morangos com açúcar a deambular entre dois mundos, transportados por um belo automóvel. E o Tejo, tal como o Cisne, sempre muito presente no seu mudo testemunho. 

publicado por ARA às 20:38
link do post | comentar | favorito
7.11.11

Sublime

publicado por ARA às 19:17
link do post | comentar | favorito
4.11.11

Copy paste

"A tristeza é o sentimento mais fácil de se ter. Mais difícil, é mostrar alegria sem parecer tolo".

 

Justin Vernon (vocalista de Bon Iver) in Entertainment Weekly. 

 

 

 

 

publicado por ARA às 20:53
link do post | comentar | favorito
2.11.11

Let's look at the trailer

Adoro trailers de cinema. Agrada-me não ter a mais pequena ideia do que me aguarda quando entro na sala escura. Nutro uma grande admiração pelos tipos que conseguem condensar, em dois minutos e pouco, noventa e tantos de risos, nervos, baba ou ranho [nota: eu tenho muita dificuldade em resumir coisas boas; reformulo: eu tenho muita dificuldade em resumir]. Admiro-os porque são mestres do coup de foudre. Admiro-os, ainda mais, quando o filme se revela uma grande merda [há que reconhecer a mestria em maximizar o poucochinho]. Espero que estes não me deixem ficar mal.

 

publicado por ARA às 22:23
link do post | comentar | favorito
1.11.11

A gerência agradece à Calzedonia

And she only reveals what she wants you to see
She hides like a child,
But she's always a woman to me
(...)
Oh and she never gives out
And she never gives in
She just changes her mind

publicado por ARA às 22:20
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Seguir no SAPO


ver perfil
seguir perfil

Pesquisar

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

grande animação! ;)
Se foi essa tragédia toda por causa de uma venda n...
Hmm, eu pensei que não valia a pena por Billy ou B...
Nunca imaginei que um simples anúncio poderia prov...
Obrigada, mami! Graças a elas, há material para po...

Posts recentes

Deixe o amor entrar*

Do Barril

Das leis do Universo

A Guerra dos Tronos

A menina escreve?

Arquivo

Novembro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Janeiro 2013

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Mais comentados

subscrever feeds