Advertência: este post contém linguagem e temática capazes de impressionar os mais susceptíveis. Vamos lá falar de casas de banho.
Sem rodeios, revelo que os WCs da minha empresa são uma merda. Quem trabalha em call center sabe bem dar o valor a uma casa de banho. Durante e entre chamadas, são muitas as vezes que temos que dizer ao xixi para aguentar e não chorar. Melhor do que o prazer do Mute, e das caralhadas que o mesmo permite, só mesmo aquela ida ao WC, quando a pessoa respira, urina e, eventualmente, hiperventila para dentro de um saco de papel.
Ora, a pior coisa que pode acontecer, no caminho glorioso para a sala dos tronos, é chegar e haver fila. É chegar e não haver papel. É chegar e perceber que quem ocupa a sanita está, na verdade, a jogar Puzzle Bubble, a actualizar o Facebook ou a conversar no WhatsApp. É chegar e ver que a freguesa anterior devia ser a Carrie. Não a do Sexo e a Cidade, antes fosse, mas a menina que vazava sangue. Terror, certo?
Faz-me muita confusão perceber como as mulheres podem ser tão porcas e profanar locais que deveriam ser santuários da paz higiénica. Para essas mulheres, uma sugestão: Tena Lady. Vamos lá deixar o trono a quem merece.
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