Volta e meia, tenhamos 15, 20 ou 30 anos, há uma questão que nos angustia: "será que também está interessado/a?". Em 2011, escrevi sobre este assunto, aqui mesmo. Há uns meses, apanhei o filme num qualquer canal de TV e, previsivelmente, papei-o.
Nos anos que separam a publicação destes dois posts, debati-me com a questão do interesse algumas vezes. Mais do que gostaria, é um facto, contudo, as vezes necessárias para chegar a uma resposta sensata.
Dizem as publicações especializadas, como a Maria, Mariana ou qualquer outra com nome de senhora, que o interesse pode ser identificado nos seguintes check points:
- quem manda mais mensagens;
- quem usa mais emoticons;
- quem envia o primeiro sinal de vida do dia;
- quem faz mais convites;
- quem tem a pupila mais dilatada;
- quem tem mais necessidade de toque;
- quem se vomita mais, dos nervos;
- quem dá as boas noites e os bons sonhos mais melosos.
Se o alvo de interesse ganhar a corrida, temos romance certinho. Se formos nós a somar mais pontos, estamos condenados à friendzone. Se a coisa estiver equilibrada, pode ser que tenhamos sorte.
Tretas.
Se existir correspondência, não é preciso criar folhas de Excel, com fórmulas e macros elaboradas para quantificar interesses. A questão nem se coloca.
Apenas e tão somente isso.
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